Grande Loja de Santa Catarina
Unidade federada, Corpo Soberano, Independente, Legal e Legítimo da Maçonaria Simbólica, Regular e Universal, define-se Muito Respeitável Grande Loja de Santa Catarina, Pessoa Jurídica de Direito Privado, Regularmente Constituída, é uma Associação Civil de caráter científico-filosófico, filantrópica e apartidária, fundada em Florianópolis, Capital do Estado de Santa Catarina, República Federativa do Brasil, em 21 de abril de 1956.
Postulados
A Muito Respeitável Grande Loja de Santa Catarina define-se pelos seguintes postulados:
É um movimento filosófico, ativo, universalista e humanitário, que tem por princípio o amor ao Grande Arquiteto do Universo e à Humanidade; é uma instituição universal, não-sectária, na qual cabem todas as orientações e critérios que, tendo por base fundamental o respeito à pessoa humana e à personalidade individual, tenham por objetivo o constante aperfeiçoamento moral, espiritual e material da Humanidade; é uma associação universal de homens livres e de bons costumes que, por métodos e meios racionais, auxiliados por símbolos, estudam e trabalham para a construção da Sociedade Humana dentro dos princípios da Moral, da Razão, do Direito e da Justiça; é uma organização fundada no Amor Fraternal, na Tolerância, na Virtude e na Sabedoria, na constante e livre investigação da Verdade, com o progresso do conhecimento humano, das Ciências e das Artes, na promoção do bem-estar da Pátria com respeito e amor à Família, ao Próximo e à Religião, esteada nos enunciados da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, tendo por objetivo máximo a Paz Universal e a Felicidade do Gênero Humano.
Declaração de Princípios
Grande Loja de Santa Catarina, Corpo soberano e independente, é no Estado de Santa Catarina o governo dos maçons antigos livres e aceitos e unidade federada da Maçonaria Simbólica Universal. Tem responsabilidade e governo próprio e, por conseqüência, não aliena nem divide o seu poder, seja por tratado ou qualquer outro meio que, na sua jurisdição ou fora dela, possam, direta ou indiretamente, sujeitá-la à ingerência, intromissão ou domínio de qualquer outro corpo maçônico.
Não estende a sua autoridade a território de outra potência maçônica regular; exerce tal autoridade apenas sobre as Lojas simbólicas que a compõem; poderá, todavia, instalar, filiar e regularizar Lojas simbólicas em outros territórios, uma vez neles não existindo potência congênere, legal e regularmente constituída e desde que, as que assim o desejam, aceitem a sua Constituição e demais leis ordinárias.
Limita os seus trabalhos exclusivamente aos três graus da Maçonaria simbólica, universalmente adotados por todas as corporações regulares: aprendiz, companheiro e mestre, sobre os quais exerce soberana autoridade.
Pratica o rito “Escocês Antigo e Aceito”.
Obriga a aceitação dos antigos Landmarks, tradições, usos e costumes da antiga Maçonaria, conforme prescrevem as leis de 1723 e outras universalmente aceitas pela maçonaria simbólica regular e universal.
A Grande Loja de Santa Catarina exige e considera indispensável a aceitação e cumprimento por parte de seus membros:
I – da crença na existência de um Princípio Criador, a quem invoca sob a denominação de Grande Arquiteto do Universo, e subsidiariamente numa vida futura; II – do simbolismo da maçonaria operativa; III – da Lenda do Terceiro Grau; IV – do sigilo absoluto e inviolável; V – do juramento, em presença do Grande Arquiteto do Universo, sobre o Livro da Lei; VI – da presença, nas Lojas, das Três Grandes Luzes da Maçonaria, durante os trabalhos daquelas; VII – das finalidades predominantes da virtude, benevolência, educação, tolerância e da livre e consciente investigação da verdade; VIII – da absoluta proibição, em Loja, de toda e qualquer discussão com deliberado sectarismo em torno de assuntos religiosos ou políticos; IX – do culto e glorificação da verdade, da justiça e do direito; X – do respeito às autoridades legalmente constituídas, às leis do país, à família e às religiões; XI – do aprofundamento dos estudos que a doutrina, a filosofia e os mistérios da simbologia maçônica encerram; XII – admitir, apenas, pessoas do sexo masculino.
Histórico da Fundação
A semente foi lançada nos idos de 1855, por imigrantes alemães e suíços, que desejavam ver em solo catarinense as colunas da Maçonaria Universal. Fundaram, então, a Loja “DEUTSCH FREUNDSCHAFT” (Amizade Alemã). Em 1856, Obreiros oriundos desta primeira Loja, fundaram a Loja “ZUM SÜDLICHEN KREUZE” (Ao Cruzeiro do Sul), ambas no Oriente de Joinville. Logo em 1859, houve uma fusão dessas Lojas, que passaram a adotar o título de “AMIZADE AO CRUZEIRO DO SUL”. Estas Lojas estiveram filiadas à Grande Loja de Hamburgo-Alemanha, Grande Oriente do Brasil, Rio de Janeiro e Grande Loja do Rio Grande do Sul. Com uma história quase centenária, 86 anos de atividade maçônica no solo catarinense, e encorajados pelo profundo conhecimento que detinham da Ordem , seus Obreiros participaram da fundação da Grande Loja de Santa Catarina, juntamente com os Irmãos das Lojas Acácia Itajaiense, Presidente Roosevelt, 14 de Julho, Cruzeiro do Sul e Fraternidade Blumenauense. Esse fato ocorreu em 21 de abril de 1956, em ato presidido pelo Irmão Fernando Vieiro, então Grão-Mestre da Grande Loja do Rio Grande do Sul, durante sessão realizada no templo da Loja 14 de Julho, em Florianópolis.
Sua primeira Administração foi eleita por aclamação e esteve assim constituída:
Grão-Mestre Grão-Mestre Adjunto 1º Grande Vigilante 2º Grande Vigilante Grande Orador Grande Secretário Grande Secret.Relações Exteriores Grande Tesoureiro |
Waldomiro Cascaes Ruben Lyra Dino Gorini Xaver Arp Drolshagen Brasílio Celestino Oliveira Manoel Gomes Alpheu Ferreira Linhares Odilon Bartolomeu Vieira |