Na terça-feira, 28 de julho, em um ato que reuniu autoridades maçônicas, civis, militares e membros da imprensa da capital, diversas entidades homenagearam o patrono da imprensa e da Maçonaria catarinense, o Maçom, jornalista e militar Jerônimo Coelho.
Este evento aconteceu junto ao busto de Jerônimo Coelho, na praça XV de Novembro, em Florianópois, e o Irmão Flávio Rogério Pereira Graff, Deputado do Grão-Mestre, representou o Irmão João Eduardo Noal Berbigier, Grão-Mestre da Grande Loja de Santa Catarina.
As três potências Maçônicas catarinense – Grande Loja de Santa Catarina, Grande Oriente de Santa Catarina e Grande Oriente do Brasil – Santa Catarina, se fizeram presentes e coube ao Irmão João Paulo Sventinikas, Grão-Mestre do Grande Oriente de Santa Catarina discursar em nome da Maçonaria, enaltecendo a conduta do homenageado e os valores que defendeu e praticou.
O discurso do Irmão João Paulo Sventinikas pode ser conferido clicando aqui.
— Foi o mais importante catarinense no Império. Um homem que se destacou em diversas áreas e tinha uma noção de progresso admirável — destacou Ademir Arnon, presidente da ACI. O seu discurso pode ser conferido neste link.
Jerônimo Coelho fundou o primeiro jornal a circular em Santa Catarina, “O Catharinense”, e a Maçonaria no nosso estado. Fundador do primeiro jornal a rodar na então província de Santa Catarina, o lagunense Jerônimo Coelho (1806-1860) recebeu destaque da Associação Catarinense de Imprensa (ACI) dentro da programação dos 184 anos do surgimento da imprensa no Estado.
O Catharinense foi criado em 1831, na capital Desterro (hoje Florianópolis), quando Jerônimo Coelho tinha apenas 25 anos. O semanário durou cerca de um mês, mas é considerado o pontapé inicial para o jornalismo no Estado. Hoje, restam alguns poucos exemplares jornal, que estão na Fundação Biblioteca Nacional (no Rio de Janeiro) e na Biblioteca Pública de Santa Catarina. Já o maquinário usado para imprimi-los está no Museu Anita Garibaldi, em Laguna.
Além de jornalista, Jerônimo Coelho se destacou como militar e político. Antes de retornar a Santa Catarina, foi presidente das províncias de Grão-Pará e Rio Grande do Sul. Exerceu, ao mesmo tempo, os cargos de ministro da Marinha e da Guerra de D. Pedro II.
Em Santa Catarina, além de idealizar O Catharinense, criou um segundo jornal (O expositor) e fundou a primeira loja maçônica do Estado. Por isso mesmo, além de ser um nome histórico da imprensa, é também patrono da maçonaria catarinense.
Abaixo um vídeo deste evento.
Além das fotos a seguir, mais fotos deste ato podem ser vistas clicando aqui.